Estamos a menos de um mês do prazo final para a entrega da declaração de Imposto de Renda pessoa física, que será no dia 29. Segundo a Receita Federal (RF), neste período muitos golpistas e
hackers costumam se passar pelo órgão do fisco para aplicar golpes.
São mensagens eletrônicas pedindo que o contribuinte clique num link que o enviará para um site falso da Receita, o que requer muito cuidado: a mensagem tem o símbolo da RF, as cores do Ministério da Fazenda e pede que seja feita uma consulta do CPF. Na correspondência postal, a logomarca é fiel a original e estipula o prazo de 48 horas para que o contribuinte repasse os dados ou terá o CPF bloqueado.
“A Receita Federal não se corresponde com o cidadão mandando e-mail nem cartas solicitando que repasse dados pessoais ou bancários. Só existem duas exceções: em caso de cobrança ou intimação, é enviada uma carta para comparecer a alguma unidade do órgão e, no caso do contribuinte possuir certificação digital ele pode se registrar no portal e-CAC e fazer alterações, regularizações e consultas cadastrais, além de receber informações por meio de uma caixa postal”, esclareceu Elmar Fernandes, chefe da Divisão de Interação com o Cidadão da Receita Federal.
O objetivo dos falsários, segundo Elmar, é capturar os dados do contribuinte e usá-los para tirar proveito financeiro. “Por isso, quando for fazer a declaração ou entrar no site da Receita, é importante que o contribuinte se previna, usando um antivírus atualizado e tendo o cuidado de não salvar dados e apagar o histórico de navegação caso esteja em lan houses”.
SITE
Elmar afirmou que o site da Receita Federal é extremamente seguro, pois as informações das pessoas ficam nos computadores do órgão, onde os dados são criptografados e com diversas barreiras. “É fundamental acessar o site sempre digitando o endereço eletrônico ao invés de pesquisar na internet ou clicar em links. Quanto à declaração, se o contribuinte tiver como informar o nº do recibo da declaração anterior é uma segurança a mais para o próprio sistema, que verifica de imediato a autenticidade”.
Beatriz Ferreira, delegada titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Tecnológicos (DRCT), explica que num país com 67 milhões de usuários de internet, os crimes virtuais crescem em um ritmo acelerado. “Os golpes são frequentes e muitas pes-
soas caem por desconhecerem noções de segurança na internet. É preciso entender que nela se corre os mesmos riscos do mundo real”.
Segundo ela, os hackers podem agir tanto em quadrilha quanto sozinhos. “Ultimamente identificamos muitos que aprendem tudo na internet sobre golpes e baixam programas maliciosos ou espiões para as suas práticas. Mas conseguimos bons números, já que em dois anos de existência a DRCT realizou 260 prisões de hackers”. Entre as práticas criminosas mais frequentes estão os crimes contra honra (injúria ou difamação), furto mediante fraude (é o caso da RF), ameaças através da criação de perfis falsos, estelionato (vendas fraudulentas) e divulgação de exploração sexual infanto-juvenil. (Diário do Pará)
hackers costumam se passar pelo órgão do fisco para aplicar golpes.
São mensagens eletrônicas pedindo que o contribuinte clique num link que o enviará para um site falso da Receita, o que requer muito cuidado: a mensagem tem o símbolo da RF, as cores do Ministério da Fazenda e pede que seja feita uma consulta do CPF. Na correspondência postal, a logomarca é fiel a original e estipula o prazo de 48 horas para que o contribuinte repasse os dados ou terá o CPF bloqueado.
“A Receita Federal não se corresponde com o cidadão mandando e-mail nem cartas solicitando que repasse dados pessoais ou bancários. Só existem duas exceções: em caso de cobrança ou intimação, é enviada uma carta para comparecer a alguma unidade do órgão e, no caso do contribuinte possuir certificação digital ele pode se registrar no portal e-CAC e fazer alterações, regularizações e consultas cadastrais, além de receber informações por meio de uma caixa postal”, esclareceu Elmar Fernandes, chefe da Divisão de Interação com o Cidadão da Receita Federal.
O objetivo dos falsários, segundo Elmar, é capturar os dados do contribuinte e usá-los para tirar proveito financeiro. “Por isso, quando for fazer a declaração ou entrar no site da Receita, é importante que o contribuinte se previna, usando um antivírus atualizado e tendo o cuidado de não salvar dados e apagar o histórico de navegação caso esteja em lan houses”.
SITE
Elmar afirmou que o site da Receita Federal é extremamente seguro, pois as informações das pessoas ficam nos computadores do órgão, onde os dados são criptografados e com diversas barreiras. “É fundamental acessar o site sempre digitando o endereço eletrônico ao invés de pesquisar na internet ou clicar em links. Quanto à declaração, se o contribuinte tiver como informar o nº do recibo da declaração anterior é uma segurança a mais para o próprio sistema, que verifica de imediato a autenticidade”.
Beatriz Ferreira, delegada titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Tecnológicos (DRCT), explica que num país com 67 milhões de usuários de internet, os crimes virtuais crescem em um ritmo acelerado. “Os golpes são frequentes e muitas pes-
soas caem por desconhecerem noções de segurança na internet. É preciso entender que nela se corre os mesmos riscos do mundo real”.
Segundo ela, os hackers podem agir tanto em quadrilha quanto sozinhos. “Ultimamente identificamos muitos que aprendem tudo na internet sobre golpes e baixam programas maliciosos ou espiões para as suas práticas. Mas conseguimos bons números, já que em dois anos de existência a DRCT realizou 260 prisões de hackers”. Entre as práticas criminosas mais frequentes estão os crimes contra honra (injúria ou difamação), furto mediante fraude (é o caso da RF), ameaças através da criação de perfis falsos, estelionato (vendas fraudulentas) e divulgação de exploração sexual infanto-juvenil. (Diário do Pará)
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