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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Hacker do iPhone é fã da Apple e considera Android 'o inimigo'

Comex surpreendeu hackers conhecidos quando o JailbreakMe chegou à incrível marca de mais de 2 milhões de downloads. Foto: Geek/Reprodução
Comex surpreendeu hackers conhecidos quando o JailbreakMe chegou à incrível marca de mais de 2 milhões de downloadsFoto: Geek/Reprodução

Quem se interessa por jailbreaks de iOS (programas desenvolvidos por hackers para liberar dispositivos para serem usados em qualquer operadora e com aplicativos não-oficiais) já deve ter ouvido falar desse nome: Comex, o gênio que está por trás do site JailbreakMe 3.0. Uma das figuras mais famosas da comunidade jailbreak não tinha nenhuma informação relevante conhecida do grande público. Pelo menos não até ele finalmente conceder sua primeira entrevista.
Comex não está em busca de dinheiro: seu site é gratuito, embora aceite doações. Ele não critica a Apple por querer controlar o que os usuários podem instalar em seus dispositivos, se considera um fanboy da empresa de Steve Jobs e classifica o Android como "o inimigo".
Quem conseguiu arrancar algumas informações do garoto de 19 anos foi o site da revista Forbes. A matéria revela que seu nome verdadeiro é Nicholas Allegra. Ele mora com seus pais em Chappaqua, Nova York, e esteve de licença da Brown University desde o inverno passado, à procura de um estágio.
Os feitos de Comex surpreenderam hackers conhecidos quando o JailbreakMe chegou à incrível marca de mais de 2 milhões de downloads. "Não achava que alguém poderia fazer o que o Comex faz em anos", disse Charlie Miller, um ex-analista da Agência de Segurança Nacional e o primeiro a hackear um iPhone, em 2007. "Agora, foi feito por um jovem que nunca ouvimos falar. Ele me pegou de surpresa", completou.
Ele também contou à Forbes que em seu tempo livre gosta de desvendar códigos dos iOS da Apple, o que, para ele, não é "nada muito difícil". O estudante aprendeu a programar com apenas nove anos, pegando dicas de fóruns na internet. "Quando tive um computador nas aulas de ciência no ensino médio, eu já sabia tudo", contou. "Eu não segui o mesmo caminho do resto da comunidade de segurança. Então, para eles, eu apareci de repente", explica.

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